sábado, 7 de janeiro de 2017

Adivinha quem voltou

Alou galera, tudo belezinha? Sei que andei sumida e que há muito não tem uma movimentação por aqui, mas o blog se chama MINAS DE ROLE, então não faz muito sentido falar de coisas que não sejam relacionadas ao assunto e, esse ano pra mim, foi um ano muito introspectivo e de autoconhecimento, senti que precisava desse tempo e fiz. Aliás, vou falar um pouco da minha aprendizagem também, porque sei que tem gurias por aí que tem os mesmos dilemas que eu. Acredito que todos somos seres em constante mutação, quanto mais vivemos, conhecemos e aprendemos, mudamos nossa maneira de ver a vida e, óbvio, como nos portar e como reagir ao que acontece, de bom ou de ruim.

O ano 2016 pra mim particularmente foi de muito aprendizado. Aprendo bastante e o tempo todo, mas nesse ano aprendi muito comigo, é comigo. Super egocêntrica, né? Não é bem assim. Olhando pra dentro pude perceber traços da minha personalidade e coisas que eu gosto em mim, que me fazem bem, coisas que não só eu, mas várias pessoas do meu convívio não curtiam muito, comportamentos meus que eram como defesa e que, não necessariamente eram ruins só porque não agradavam a gregos e troianos, mas quer saber, nem Jesus agradou a todos, quiçá eu que sou uma reles mortal...

Durante esse tempo que passei mais reclusa, trabalhei várias questões e não vou citar todas aqui porque são muito íntimas e particulares, mas se alguém estiver no mesmo momento e quiser falar sobre isso, estou super aberta pra conversar, manda email, chama aí que conversar é muito bom e um dos meus passatempos favoritos.

Da aprendizagem que quero compartilhar com vocês começo com minha visão de mim mesma. Analisando minhas relações pessoais (amizade, família, namoro....essas que fazem parte do cotidiano) percebi que sou bem altruísta, não meço esforços pra fazer quem eu gosto feliz, não gosto de causar desconforto (considerando pequenos atos do dia-a-dia que nem percebemos, como quando temos um amor novo e deixamos o amigo que está sempre junto de lado, ou quando o convidamos pra sair junto, mas não paramos de beijar um segundo; não faltar trabalho quando temos algum desconforto e por aí vai) só que eu percebi que quando pensava em outras pessoas nessas situações eu estava me deixando de lado, em segundo plano, oi? Parou, né? Eu sou a pessoa mais importante da minha vida, eu me amo e confio em mim, pra começo de conversa.
O que nos leva a segunda parte igualmente importante que era a de não me sentir forte o suficiente pra viajar sozinha, ou seja, o principal motivo pelo qual criei esse blog, e essa história de não me sentir apta a exercer o principal direito do cidadão (o de ir e vir) por ser mina é simplesmente ridícula. Não é de hoje que percebi que vivo muito bem sozinha, considero minha melhor versão de mim.
E é aí que essa nova história começa. Estou voltando da minha primeira viagem fora do país que também é minha primeira viagem sozinha, primeira de muitas, devo dizer, foi tudo tão sensacional que eu volto com vontade de sair de novo. Agora me encontro em Alegrete (ainda não cheguei em casa) acabo de voltar ao Brasil e tenho muitas histórias pra contar, mas vou organizando as coisas e postando devagarinho, acompanha aí que vai ser lindo.


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